[DIVA DOS LIVROS] Precisamos falar dela!

* Clichê literário: ' sempre o mesmo tipo de historia. ' Sua primeira obra tinha clichê em evidência, mas não na história, na capa!

Ana Vitola! Precisamos falar sobre ela.

Ana Vitola sempre deixa as coisas marcantes, você nova isso já no seu primeiro livro.Quem nunca passou aquele perfume, que cheirava doce, rosas...? Só pra sentir o ambiente marcado com seu toque!  Você tem seu toque, nossa autora tem o toque dela, esse toque vai uma boa parte para a história:

" Um enredo com um fundo de drama, um amor que não seja impossível (sem separações) onde o amor e a parceria consegue resolver tudo sem deixar o humor de lado, esse é meu toque. "

Mas ela vê isso com hobby, o melhor hobby:

" Escrever é mais um hobby, uma diversão para aliviar as tensões do dia a dia."

Já que é um hobby ela pode dividir com alguém, no caso dela e com várias pessoa. Ela cria e mostra. Quando você mostra algo, você espera algo, uma reação. E como se perguntássemos o que ela sente mostrando o seu mundo, criado por ela:

" É muito interessante. Ainda mais podendo ver a reação ao vivo do público ao ler cada capítulo e sentir a ansiedade delas em cada frase ou indicação do que está para vir na história. "

Mesmo assim, ela ainda não é absolutamente consciente das próprias idéia:

" Por mais que tenhamos a história “pronta” na cabeça, antes de passar para o papel, ela sempre pode levar a outro rumo completamente diferente do original, mudando assim a trajetória que o autor tinha inicialmente. "

Mas ela lida com isso. Se agiliza e organiza. Outro ponto importante e o apoio, você já é confusa com as próprias idéias, ajuda de onde?! Sempre haverá a alta ajuda de alguns lugares e menos ajuda de outros:

" Tenho amigas que se aproximaram de mim por causa dos meus livros, elas me apoiam incondicionalmente e me ajudam quando eu mais preciso. E também, outras que se afastaram e que nunca leram nenhuma das minhas obras. "

Quando você faz algo bom, mesmo que seja um hobby, você se sente orgulhoso. Levanta a cabeça, sorri para o nada! E quando se é escritora, você tem sempre  vai ter aquela satisfação:

" Eu consegui escrever 4 livros completos, a caminho do quinto e que ainda tenho mais histórias por vir. "

Quando você tem 4 filhos, você sempre recebe aquela crítica da sua mãe, da sua tia... O mesmo podemos dizer sobre livros e sobre a autora. Críticas:

" Algumas coisa sempre ficam das críticas, mesmo das boas como as das ruins, mas acredito que nada que mudasse radicalmente o modo que eu escrevo. "

Com críticas ou sem críticas. Não muda muito, não é mesmo? Qu

ando você coloca o pé na porta do mundinho literário, você vê uma "ditadura". Mas, quando você entra, você já deve ter seu conceito de "independência":

" É poder escrever com liberdade, sem algum editor cobrar prazos ou um certo tipo de enredo específico. "

Livre e solta!

Eis uma autora que queira uma história para ela ler, mas ao criar uma, com seus gostos, decidiu dividir, e ela gostou.

E a gente também!

[SOBRE LIVROS] O livro é chato, mas (...)

O livro é chato, mas...

A gente para, impaca ou continua!

Você tenta começar, ansioso ou ansiosa por aquilo, mas você abandona o livro nos primeiro capítulos por esse mesmo ser monótono, sem conteúdo, ou talvez sem emoções.

Emoções que um leitor espera!

Você pode ir desistindo aos poucos, desiste quase no fim!

Você pensa... Eu comecei... Eu vou terminar!

Luta! Tenta até aquela leitura com voz engraçada, tentando pegar tudo de cada personagem... Le em voz alta, escutando música. Uau! Leitura dinâmica.

Você vai até o fim com esperança que o final te tire algo... Talvez tire. Mas é se não fazer nada disso?

Se você apenas perdeu seu tempo. Mas aí, talvez você pense:

" Eu não abandono não! Já que gastei dinheiro com o livro vou ler ele todinho mesmo não gostando da história "

'' As vezes até leio um livro ruim pra valorizar os livros bons! "

Mas entre tudo:

"Se o livro não fluir é sinal que não seja o momento adequado para aquele tipo de leitura, então o segredo é ler um outro e mais para frente dar uma oportunidade para esta leitura. Livros são iguais a pessoas, a quantidade não faz a qualidade do resultado.   Pedro Morais  "

Da um tempo para o livro chato. Talvez e você que está muito chato ou chata!

O livro pode sim ser chato, mas você também!

[DIVA DOS LIVROS] Precisamos falar dela!

Precisamos falar de Sue Hecker. Vamos trazer ela para o nosso mundo.

Começou com uma coisa chamada obstáculo, bem no começo, quando sua idéias quiseram se tornar físicas:

" Já ouvi que meu livro era ótimo, o título perfeito, mas muito grande para ser viável comercialmente, por ser um livro com mais de 600 páginas ficaria muito caro. "

Ela mesmo disse, foi tudo uma brincadeira. Mas, um dia você brinca de casinha, no outro, tem sua própria casa. Ela percebeu que escrever, ser autora, estaria no seu caminho com um sonho:

" Começar a escrever foi uma brincadeira entre amigas, que acabou virando um momento especial. Meu sonho é sempre continuar escrevendo.  "

Ser escritora e criar. E sentir as dores, e como se escrever fosse a vida real, onde você sente as dores de parto, sente o primeiro dente do primeiro filho nascer, mesmo que ele não esteja na sua boca. Seu dom e da arte, seu dom e cria. E qual seria a sensação de criar um "mundo" , para dividir com outro mundo:

" Costumo dizer que quando sento para escrever, procuro dentro de mim o meu melhor e as ideias vão surgindo. Dividir meu mundo com o mundo é se sentir abraçada a todo momento. "

Quem escreve passa por situações bem inusitadas. Recebendo ou perdendo ajuda de onde menos se esperava:

" Assim como na escrita essas situações acontecem na vida. O que precisamos é não projetar no próximo, expectativas. Quando aprendemos que ninguém tem obrigação de nada, as pessoas fazem por que querem, esses sentimentos de não ter sido abraçado por quem mais esperamos, não acontece. Hoje tenho consciência disso e agradeço a escrita por aprender a lidar com essas situações. "

Sue Hecker olha para trás, todos olhamos, certo? Mas, em algum ponto, ela teve erros e acertos, ela viu limitações sendo quebradas:

"Dentro dos erros e acertos venho todos os dias aprendendo muito. A literatura me mostrou que não existe limitações na vida. "

E se perguntarem, quando foi o começo da Série Mosaico, onde contém: Seus maiores sucessos!... Ela poderá apenas dizer:

" Foram as leitoras que transformaram em série. Cada personagem foi ganhando vida a cada página. "

O mundo cresceu aos seu redor, como nos livros, foi apenas ela no começo, depois ela pode ganhar mãos que pegaram na dela para ajudar de certa forma, que a apoiaram, lugares onde ela pode chamar de casa. Onde pode crescer mais um pouco:

" Primeiro fui abraçada pela Bezz e agora pela Harper Collins. Não foi fácil... Posso dizer que não me intimidei no primeiro não. "

Resistente e persistente. E claro, focada:

" Meu foco sempre esteve focado em emoções. Eu gosto de gente, de amor e de carinho. "

Pense, você faz um belo bolo e come. Ela faz um livro e mostra para o mundo. Ela vive em constante dificuldade de desapego:

" O fim não é fácil. É como se um filho fosse morar em outro país. Não é fácil desapegar. "

Ela já viveu nesse meio a um bom tempo. O meio literário não é fácil, mas o que ela indica pode ser o que ela mesmo segue:

" Humildade, paciência e fazer de cada livro seu único filho, não querer ter mil histórias e ir abandonando cada uma pelo caminho. Nosso tempo é sonho e por isso não vale desistir deles. "

Vai sempre ter aquele detalhe colocado propositalmente em cada livro dela, diretamente ou indiretamente:

" Gosto do desafio de passar uma mensagem positiva a outra pessoa que está lendo e identifica com alguém que conheça.  Somos todos iguais. "

E isso é bom. Mexendo e criando personagens com alguma dificuldade, deficiência, transtorno ou algum problema específico. Mas o melhor é o quanto ela se esforça, ela é a autora que vai atrás de informações, estudos, pessoas capacitadas e pacientes para explicar melhor.

Explicar melhor sobre o que ela vai contar.

Isso é importante para uma boa escritora. A pesquisa. O modo como ela entra no tema do seu próprio livro.

Isso chamá-se conteúdo.

E se isso é bom? Claro. Ela consegue ser uma ótima escritora erótica, sabe deixar os personagens no auge da dor e do prazer.

Então, o que posso dizer depois de todas as palavras aqui deixadas?

Continua com essa brincadeira de escrever que você começou com uma amiga. Nunca pare!

Por - Carla Menezes